Código Florestal

27/08/2011 17:27

Bancadas ruralistas x ambientalistas

A grande discussão do código Florestal brasileiro atinge de cheio a todos que vivem nesses quase nove milhões de quilômetros quadrados e não só “as duas bancadas interessadas no assunto” como vimos por aí. O livro lançado sobre o tema: “O Código Florestal e a Ciência: Contribuições para o diálogo”, sugere a revisão do documento sob ver à luz da ciência bem como o ordenamento territorial justo, foi visto como luta de interesses ambientalistas apenas.

O que precisamos é equacionar de maneira inteligente os problemas ambientais e, sobretudo políticos de nosso país. A educadora Caroline Morais do Instituto Ipê Cultural, faz importante menção sobre mais essa lei brasileira: “Acompanhamos assim a formalização de um instrumento onde novamente os interesses econômicos imperam beneficiando uma minoria enquanto a maioria continua à própria sorte de uma questão não apenas ambiental, mas sim social”.

Um governo democrático, não pode em momento algum ser um governo de minorias.  É urgente perceber que nossas cidades estão cada vez mais abarrotadas de lixo, poluição e injustiças.

Não se pode aceitar que o desmatamento no Brasil é uma questão história e cruzar os braços para o futuro. Lutar por questões ambientais não é fazer apologia ao radicalismo. Os males são grandes, perda da biodiversidade, degradação dos mananciais, aterramento de rios e lagos, redução das chuvas e umidade do ar, comprometimento da qualidade da água e desertificação são alguns dos inúmeros problemas que as gerações futuras terão que enfrentar.

Para os que acreditam que o futuro está muito longe olhem para o presente, o desmatamento faz com que percamos o ecoturismo, o potencial hídrico brasileiro e farmacêutico, já que muitos remédios e cosméticos são feitos de substratos de plantas, além é claro do potencial genético que pode salvar a agricultura contra pragas.

Não existem questões mais graves quando se trata de meio ambiente, todos os males devem ser vistos como prioridades. Debater e fazer valer os nossos direitos, é tarefa de todos os que acreditam que a grade bola azul  do sistema solar deve continuar assim, “azul da cor do mar”.

 

 

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